RJ produz 750 mil toneladas de aço e lidera no país

O estado do Rio de Janeiro produziu 750 mil toneladas de aço bruto em junho, o equivalente a 26,5% da produção nacional no mês. Os dados são do Instituto Aço Brasil, entidade que representa as empresas da indústria siderúrgica do país. No acumulado do primeiro semestre de 2025, o Rio somou 4,4 milhões de toneladas produzidas, registrando um crescimento de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A produção fluminense tem impacto direto em diversos setores da economia, como construção civil, indústria naval e setor automotivo. De acordo com o governo estadual, o desempenho da indústria do aço no estado influencia indicadores como arrecadação de tributos e geração de empregos. O governador Cláudio Castro afirmou que o setor é estratégico para o desenvolvimento econômico do estado e para cadeias produtivas interligadas.

Em 2024, o Rio de Janeiro produziu 8,8 milhões de toneladas de aço bruto, resultado que representou um crescimento de 2,4% em comparação com o ano anterior. Com esse desempenho, o estado se consolidou como o segundo maior produtor do país, atrás apenas de Minas Gerais, responsável por cerca de 30% do total nacional. A participação do Rio foi de 26,2% da produção nacional no ano passado.

Apesar de incertezas no cenário internacional, como a taxação de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras de aço, o setor no estado manteve crescimento nas vendas externas. A informação foi destacada pela secretária interina de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços do Rio de Janeiro, Fernanda Curdi, que observou um desempenho positivo nas exportações do setor em junho.

No cenário nacional, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,8 milhões de toneladas em junho. No acumulado do ano, o país alcançou 16,4 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 0,5% na comparação com os primeiros seis meses de 2024.

O setor siderúrgico é considerado um dos pilares da indústria de base no Brasil, com reflexos diretos na cadeia produtiva de máquinas, equipamentos, veículos e obras de infraestrutura. A performance do Rio de Janeiro reforça o papel do estado nesse segmento, com participação relevante na dinâmica.