Rio de Janeiro vai sediar conferência dos oceanos

Unesco reconhece protagonismo do Estado no meio ambiente

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O Rio de Janeiro vai sediar a terceira Conferência da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, em 2027 - um reconhecimento internacional que dialoga com os esforços do Governo do Estado para transformar o território fluminense em uma metrópole azul. "Essa escolha da Unesco é motivo de grande orgulho para o povo fluminense e um reconhecimento do trabalho sério e comprometido que temos feito para proteger nossos mares, nossas baías e nossas futuras gerações. O Rio de Janeiro está cada vez mais preparado para liderar a transformação ambiental que o Brasil e o mundo precisam", declarou o governador Cláudio Castro.

Essa conquista está alinhada a uma série de ações e iniciativas estratégicas que vêm sendo conduzidas para impulsionar a economia do mar, consolidar o Rio como referência em sustentabilidade costeira e, principalmente, para avançar na despoluição da Baía de Guanabara - um dos principais símbolos ambientais, históricos e sociais do estado.

Mais de R$ 6 bilhões vindos da concessão do saneamento estão sendo investidos em projetos ambientais na Baía de Guanabara. Com isso, o Estado do Rio tem conseguido resgatar a qualidade da água de praias da Zona Sul, de Niterói e da Ilha de Paquetá, que voltaram a ser balneáveis, e trazer de volta a vida marinha para a Baía. Além disso, até 2046, R$ 25 bilhões serão os ganhos socioeconômicos com a redução da poluição. Secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi celebra a conquista e destaca que, ao investir na recuperação e no uso sustentável dos recursos hídricos, o Rio fortalece diversas atividades rumo ao desenvolvimento econômico, sustentável e social, como o turismo, a pesca, o mercado imobiliário, os esportes e o transporte. "O Governo do Estado está sendo marcado pela Virada Azul. O Rio de Janeiro adotou a Economia Azul não como conceito abstrato, mas como uma política pública concreta e transversal. Mais do que olhar apenas para o oceano, estamos tratando a água como ativo estratégico para o desenvolvimento econômico, para a adaptação climática e para a prosperidade social. É uma visão que conecta pessoas, território e futuro", diz Rossi.Programa do Estado investe R$ 953 mi em saneamento e reforça compromisso com a recuperação ambiental costeira.