Turistas aprovam o Carnaval de Minas Gerais

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, abriu, nesta terça-feira (29/4), em São Paulo (SP), o seminário "Carnaval e Turismo: Aprofundamento sobre a Experiência e o Sucesso de Minas Gerais", promovido pelo Estúdio Folha, em parceria com o Governo de Minas.

O evento foi realizado no auditório do jornal Folha de S.Paulo e contou com especialistas dos setores público e privado para debater a consolidação de Minas Gerais como um destino cultural e turístico, não somente no Carnaval como durante todo o ano, fomentando o desenvolvimento econômico e a geração de renda.

No encontro, os participantes analisam os resultados de uma avaliação feita pelo Instituto de Pesquisas Datafolha, durante os dias de Carnaval, que traz o perfil dos foliões e suas impressões sobre a festa em Minas Gerais.

Os dados indicam que 88% dos entrevistados consideram a folia mineira ótima ou boa. Em Belo Horizonte, o índice de aprovação chegou a 97%. Cerca de 87% dos foliões elogiaram a segurança durante o Carnaval.

Dentre os foliões que estiveram nas Vias das Artes (Amazonas, Andradas e Brasil), novidade de 2025, levando circo, dança, música, poesia, artes visuais e tecnologia e se firmando como novo polo cultural do carnaval em BH, 92% avaliaram como ótimo ou bom o projeto.

Mais da metade dos entrevistados (52%) pretende passar o Carnaval na mesma cidade novamente em 2026, enquanto 81% gostariam de passar o feriado em outras cidades de Minas Gerais.

A pesquisa entrevistou 2.077 pessoas em 12 destinos do Carnaval da Liberdade (Andradas, Belo Horizonte, Bom Despacho, Diamantina, Governador Valadares, Ouro Preto, Pará de Minas, Paracatu, Pirapora, São Lourenço, Tiradentes e Uberlândia) e em cinco cidades do Carnaval da Tranquilidade (Alto Caparaó, Camanducaia, Capitólio, Santana do Riacho e Teófilo Otoni).

Também foi possível traçar o perfil do folião que vai ao estado durante a festa: a idade média é 38 anos, 53% são homens, 67% têm nível escolar superior e 45% têm renda acima de cinco salários mínimos.