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RJ investe R$ 1,5 milhão em reforma de Biblioteca

Importante instrumento de transformação dentro de sua comunidade, a Biblioteca Parque de Manguinhos (BPM) passou por reforma nos últimos meses. À primeira vista, as mudanças podem parecer apenas estruturais, mas o impacto que o equipamento cultural exerce sobre as mais de duas mil pessoas que frequentam o espaço mensalmente é ainda maior. As melhorias foram realizadas através de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) e a Empresa de Obras Públicas do Estado (EMOP-RJ), com um investimento de R$ 1,5 milhão.

A intervenção teve início em janeiro e será entregue na segunda quinzena de outubro. Durante as obras, residentes da própria comunidade foram contratados para transformar o espaço em um lugar ainda mais especial. Como é o caso de Fábio Motta, 45 anos, morador de Manguinhos há mais de 30 anos, que participou ativamente de todo o processo.

Ao lado da equipe da EMOP-RJ e da Sececrj, Fábio Motta ajudou a executar diversos serviços na BPM. Ao todo, o espaço, que conta com um acervo de mais de 40 mil livros, recebeu as seguintes intervenções: pintura geral (interna e externa), polimento do piso em granitina, colocação de divisória de drywall, trocas de esquadrias danificadas e vidros quebrados, revisão da parte elétrica, reforma dos banheiros, aplicação de concreto polido nas calçadas e manutenção dos portões.

"A biblioteca conta com um acervo vasto e plural de livros, em um espaço confortável e reformado, para ser utilizado como fonte de leitura, estudos e conhecimento, com acesso a computadores e internet. É um equipamento que pulsa aqui dentro do território e democratiza a cultura, levando oportunidade e cultura até a ponta", ressalta a Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros.

O presidente da EMOP-RJ, André Braga, destacou a importância social da obra.

"Ao reformar equipamentos educacionais e culturais, em uma área de baixa renda como a Biblioteca Parque de Manguinhos, nós abrimos portas e oportunidades para um futuro melhor. Desta forma, estamos fazendo engenharia social, gerando emprego, renda e, acima de tudo, conhecimento, um bem valioso para as famílias, a história e a cultura do nosso estado", enfatizou Braga.