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Rodovias paulistas terão troca de asfalto

O Sistema Anhanguera-Bandeirantes, composto por duas das principais rodovias paulistas que ligam São Paulo ao interior do estado, passará por obras de recuperação e recapeamento de 100% de suas pistas, a partir de maio.

A reforma, de acordo com as informações, usará o asfalto-borracha, considerado o mais resistente do mercado, e deve demorar dois anos para ser finalizada, a um custo de R$ 1 bilhão. A previsão é que obras levem ao fechamento de algumas faixas em alguns trechos, o que deve diminuir a velocidade média dos veículos e aumentar o tempo de viagem.

A quinta e maior intervenção no sistema desde o início da concessão da CCR AutoBAn, em 1998, será realizada em todas as faixas dos 159 quilômetros de extensão da rodovia dos Bandeirantes (SP-348) e nos 147 quilômetros da Via Anhanguera (SP-330) sob administração da concessionária, além de sete quilômetros na rodovia Adalberto Panzan (SPI-102/330), em Campinas, e o trecho de dois quilômetros da rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300), em Jundiaí.

Ao todo, conforme aponta o jornalista da Folhapress, Claudinei Queiroz, o projeto prevê a recuperação de aproximadamente 2.100 quilômetros de faixas de rolamento e acostamento dessas rodovias, além de pontes e acessos, o que deve influenciar diretamente na viagem dos cerca de 850 mil veículos que passam diariamente pelo sistema viário, principalmente, entre a capital e Campinas.

Como a última grande obra de recuperação das rodovias foi em 2012, muitos trechos apresentam remendos e rachaduras cobertas, embora sem interferir no desempenho dos veículos.

O planejamento da concessionária prevê até 13 frentes trabalhando simultaneamente, em faixas de até 500 metros, para conseguir cumprir toda a obra no prazo de dois anos.

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