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Carnaval: 8 milhões curtiram a folia no Rio de Janeiro

Desfile da Viradouro, a grande campeã entre as escolas do grupo especial | Foto: Marco Terranova/Riotur

Cerca de 8 milhões de pessoas curtiram o carnaval na cidade do Rio de Janeiro. Seis milhões de foliões estiveram espalhados em 399 desfiles de blocos de rua. Dois milhões de pessoas se dividiram entre os desfiles Avenida Marquês de Sapucaí, Intendente Magalhães, Terreirão do Samba, bailes populares e desfiles da Avenida Chile e da Cinelândia, no centro.

Conforme informações levantadas pelas jornalistas Ana Cristina Campos e Cristina Índio do Brasil, ambas da Agência Brasil, foram injetados na economia carioca R$ 5 bilhões, sendo recolhidos R$ 500 milhões em Imposto sobre Serviços (ISS). Somente com os setores de turismo e evento, foram recolhidos R$ 40 milhões em imposto sobre serviços (ISS). Além disso, foram gerados mais de 50 mil empregos diretos.

O balanço do carnaval deste ano foi divulgado nesta quarta-feira (21) pela Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), vinculada à prefeitura da capital fluminense. "Foi um carnaval de recorde de público, de de arrecadação do imposto sobre serviços no mês de fevereiro, de infraestrutura. Batemos o recorde com 60 bailes populares", disse o presidente da Riotur, Ronnie Costa.

Conforme o balanço apresentado, o centro da cidade foi o local de maior concentração de blocos. Foram 113 blocos no total. Em seguido, veio a zona sul, com 88.

A Sapucaí teve cerca de 120 mil pessoas por dia em seis dias de desfiles da Série Ouro, do Grupo Especial e das escolas mirins. Já o Terreirão do Samba contabilizou 41 atrações em 10 dias de evento. O carnaval na Intendente Magalhães registrou 250 mil pessoas circulando em seis dias de desfiles. Os bailes populares realizados pela Riotur atraiu 720 mil pessoas em 60 palcos.

Lei Seca

Nem motorista de carro alegórico escapou da Lei Seca. Os fiscais realizaram operações todos os dias, no sambódromo. No sábado (17), quando ocorreu a apresentação das campeãs, 52 motoristas foram submetidos ao exame de alcoolemia. Um deles, que estava em um carro da Portela, testou positivo e precisou ser substituído.

"O serviço de motoristas de alegorias é feito de forma terceirizada e já prevê motoristas reservas. Caso haja algum imprevisto os condutores são substituídos. Os profissionais não têm vínculo com a escola", informou a Portela.

Segundo balanço divulgado pela Operação Lei Seca, nos desfiles das escolas dos grupos Ouro e Especial, no Sambódromo, realizados entre sexta-feira (9) e segunda-feira (12), foram fiscalizados 171 motoristas de carros alegóricos. Todos foram aprovados no teste do bafômetro.

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