Asfalto do Rodoanel Norte tem a mesma tecnologia usada em pistas de Fórmula 1

A primeira metade do trecho norte do Rodoanel Mário Covas, que será inaugurada pelo Governo de SP na próxima segunda (22) e ligará as rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra, chega com uma inovação de padrão internacional: o uso do SMA (Stone Mastic Asphalt), o “asfalto com matriz de pedra”, a mesma tecnologia aplicada em pistas de Fórmula 1 e em rodovias de alto desempenho. O revestimento representa uma nova geração de pavimento, oferecendo maior aderência, conforto, resistência e vida útil em comparação aos asfaltos tradicionais.

O SMA constitui a última etapa do pavimento e tem acabamento mais granulado do que outros tipos de asfalto. É uma capa resistente que evita que o asfalto fique marcado pelas rodas dos automóveis ao longo do tempo. É o mesmo tipo de acabamento utilizado em algumas pistas de Fórmula 1, ou seja, rodovias de alto desempenho.

Na prática, isso se traduz em mais segurança e conforto para o motorista, que passa a dirigir em uma superfície mais regular por mais tempo, sem solavancos. Além disso, há um ganho na drenagem superficial e evita a aquaplanagem.

Com a aplicação do SMA no trecho norte, o Rodoanel garante um pavimento de padrão internacional, projetado para reduzir ruído, ampliar a durabilidade, evitar deformações provocadas por calor e tráfego intenso e, sobretudo, oferecer uma rodovia mais segura ao motorista paulista.

A tecnologia se diferencia pela composição: o SMA utiliza componentes de alta qualidade que formam uma estrutura extremamente resistente à deformação. O material que liga os componentes do asfalto funciona como uma cola elástica, preenchendo os vazios estruturais e garantindo aderência, estabilidade e durabilidade superiores.

Para garantir a qualidade do revestimento, a produção do SMA é realizada em usinas com controle rigoroso de dosagem e temperatura, incluindo tanto a planta própria da concessionária quanto fornecedores qualificados, todos submetidos ao mesmo padrão técnico e a verificações laboratoriais permanentes. A exceção fica por conta dos túneis do trecho, que utilizam pavimento rígido em concreto, solução mais segura para ambientes confinados.