Ap lidera crescimento do emprego no país em 2025
Estado teve expansão de 8,48% na criação de novas vagas
O Amapá registrou em outubro o maior avanço proporcional do Brasil na criação de postos com carteira assinada em 2025, segundo divulgado pela agência estadual de notícias. De janeiro a outubro, foram abertos 8.094 vínculos formais, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O total chegou a 103.553 contratos ativos, resultado equivalente a aumento de 8,48% em relação ao fim de 2024. Nenhuma outra unidade federativa alcançou variação semelhante no período analisado.
O desempenho local superou a média do país, de 3,82%, e também a da Região Norte, que ficou em 4,78%.
Piauí, Mato Grosso, Distrito Federal, Acre, Pará e Tocantins aparecem em seguida, porém com índices inferiores.
O acréscimo representa aproximadamente um emprego adicional para cada doze existentes no estado no fim de 2024, indicando cenário de ampliação contínua no mercado.
O ritmo de admissões se manteve em outubro, com 744 vagas somadas ao saldo acumulado. Todos os meses do ano apresentaram números favoráveis, com melhora perceptível a partir do segundo trimestre.
Em alguns períodos, os resultados ultrapassaram 1,4 mil contratações líquidas. No segundo semestre, houve equilíbrio com saldos entre cerca de 700 e 1 mil registros mensais.
A média anual aproxima-se de 810 novas oportunidades por mês, revelando quadro estável de ampliação da atividade econômica. A geração distribuída ao longo do ano indica manutenção da tendência observada nos meses anteriores.
Na conjuntura regional, o Amapá responde por aproximadamente 7,1% das posições criadas no Norte em 2025, demonstrando papel relevante para o desenvolvimento regional, segundo o governo estadual. O ciclo atual teve início ainda no fim de 2024, quando o estado já apresentava melhora no indicador de contratações.
Entre as atividades ampliaram quadros estão serviços, comércio e construção. A continuidade da abertura de vagas mostra consolidação da recuperação e sustentação de novo patamar no emprego formal.
As perspectivas indicam manutenção de números positivos, com influência de novos projetos e ampliação de oportunidades no interior. O acompanhamento do indicador deve mostrar efeitos nas regiões.
