Conservação Internacional Brasil em parceria com TO

Organização e Tocantins firmam cooperação técnica durante a COP

Por Mateus Lincoln - BSB

Tocantins também espera compartilhar saberes locais e boas práticas das equipes estaduais

Por Mateus Lincoln

O Tocantins ajustou novas etapas de cooperação com a Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) durante encontro realizado em Belém (PA), dentro da programação da COP30. A articulação prevê a chegada de uma equipe técnica da entidade a Palmas (TO), nos dias 10 e 11 de dezembro, para organizar tarefas previstas para o próximo ciclo de trabalho, no próximo ano.

O acordo firmado entre a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh) e a organização envolve processos que orientam medidas de gestão territorial.

Entre os pontos já definidos na COP está o acompanhamento de instrumentos relacionados ao Plano de Prevenção e Combate aos Desmatamentos e Incêndios Florestais (PPCDIF), que reúne procedimentos de monitoramento, etapas de comando e atividades de contenção de danos.

O alinhamento busca estruturar diretrizes que orientarão iniciativas ambientais planejadas pelo estado, incluindo ações voltadas ao uso da terra, estratégias contra supressão irregular de vegetação e programas de recomposição ecológica.

Porém, a cooperação será uma via de mão dupla, em que os profissionais tocantinenses também compartilharão com a organização boas práticas e experiências aprendidas durantes as ações das equipes de governo, como explicou ao Correio da Manhã, o secretário da Semarh, Divaldo Rezende.

"O intercâmbio com a CI-Brasil é fundamental para fortalecer temas estratégicos no estado. Além de recebermos conhecimento técnico, nossas equipes também compartilham aprendizados construídos em campo, enriquecendo a cooperação", enfatizou ele.

Para o gestor da pasta, a aliança institucional e a troca de conhecimentos é sempre bem-vinda para o Tocantins e ainda para a população.

"A Semarh valoriza parcerias locais, nacionais e internacionais para ampliar a efetividade das ações e garantir que as demandas do estado sejam ouvidas", concluiu Rezende.

O PPCDIF inclui frentes de incentivo a modelos produtivos que reduzam pressão sobre áreas naturais e ampliem práticas de manejo.

Outra pauta é a revisão de diretrizes estaduais para atualizar diagnósticos e integrar bases de informação que auxiliem na execução de projetos.