Universidades de todo o país debatem o clima em Belém
Encontro abordará desafios climáticos e soluções sustentáveis
Entre hoje (12) e sexta-feira (14), a Universidade do Estado do Pará (Uepa), em parceria com a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), realiza o Fórum de Integração Amazônia Global: Diálogos Universitários para a COP30, em Belém (PA).
A iniciativa acontece no auditório do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e reúne representantes de instituições de ensino, pesquisadores, estudantes e lideranças de diferentes países.
Segundo a Agência Pará de notícias, a proposta é discutir temas ligados à sustentabilidade, inovação e justiça climática, além de estimular ações conjuntas relacionadas à agenda da COP30, que está acontecendo até o próximo dia 21 em Belém.
A programação inclui painéis temáticos, oficinas, feira com soluções para redução de impactos ambientais e atividades culturais.
Entre os participantes está o vice-ministro das Relações Exteriores do Azerbaijão e negociador principal da COP29, que apresentará experiências de articulação internacional em torno das mudanças climáticas.
O encontro busca ampliar redes de pesquisa entre universidades da Amazônia Legal e de outras regiões, possibilitando o desenvolvimento de estudos e projetos voltados para desafios ambientais. A articulação que originou o Fórum envolveu gestores de instituições estaduais e municipais, com o objetivo de aproximar centros acadêmicos e incentivar a cooperação.
A organização manifesta que o evento permite ampliar o diálogo com instituições de fora da Amazônia e com representantes estrangeiros.
O objetivo é consolidar parcerias que fortaleçam a produção científica e ajudem a construir propostas que possam ser apresentadas na conferência climática do próximo ano.
A participação de instituições do Mato Grosso destaca o papel estratégico do estado no debate climático, por abrigar três biomas de relevância nacional (Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal) e por concentrar produção agrícola de grande escala.
A presença dessas instituições reforça o interesse em integrar desenvolvimento econômico e conservação ambiental. As discussões também devem considerar comunidades que vivem na região, como povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e agricultores familiares.