O Pará registrou saldo de 5.505 empregos com carteira assinada em agosto, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com esse resultado, o estado chegou a 36,4 mil novas vagas formais no acumulado entre janeiro e agosto de 2025. O desempenho foi positivo em todos os cinco grandes grupos de atividades avaliados no oitavo mês do ano.
O setor de Serviços liderou a geração, com 1,9 mil postos, seguido por Comércio, que abriu quase 1,4 mil, Indústria com 1,3 mil, Construção somando 574 e Agropecuária com 241. O saldo registrado mostra variação relativa de 0,54% sobre o total de vínculos formais no estado.
Entre os trabalhadores admitidos, a maioria foi de pessoas do sexo masculino, que responderam por 2,8 mil vagas, enquanto as mulheres ocuparam quase 2,7 mil. Em relação à escolaridade, o ensino médio completo concentrou o maior número de admissões, alcançando 4,3 mil no período.
Por faixa etária, o grupo entre 18 e 24 anos obteve o melhor resultado, com saldo de 3,6 mil postos de trabalho.
No recorte municipal, Belém apresentou o maior saldo no mês, com 1,1 mil novas admissões e estoque total de 308,3 mil vínculos formais.
Em seguida aparecem Canaã dos Carajás, com 576, Ananindeua, com 508, e Marabá, que registrou 437.
Outras cidades também tiveram desempenho positivo, mas em menor proporção.
No cenário regional, o Norte encerrou agosto com saldo de 12.084 empregos. Foram 113,3 mil admissões contra 101,2 mil desligamentos, o que representou variação de 0,49%.
Além do Pará, estados como Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá e Tocantins fecharam o período com crescimento, enquanto Roraima foi o único a apresentar saldo negativo, com retração de 262 postos.
No Brasil
De acordo com o Novo Caged, no balanço nacional, o Brasil superou 1,5 milhão de novas vagas formais em oito meses, considerando de janeiro a agosto. O estoque chegou a 48,69 milhões de vínculos ativos em agosto, o que se configura, segundo o MTE, como um recorde absoluto. Desde janeiro de 2023, o país acumula saldo de 4,63 milhões de empregos com carteira assinada.