Amazonas lidera no Norte em ranking de inovação

Estado avança três posições no Ibid e consolida destaque nacional

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O Amazonas registrou a maior evolução em inovação no país, segundo a segunda edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid), divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) durante o Startup Summit, em Florianópolis (SC).

O levantamento mostra que o estado alcançou a 17ª posição nacional em 2025, três acima do resultado obtido em 2024, sendo o único do Norte a avançar nesse período.

Com isso, segundo a Agência Amazonas de notícias, consolidou-se como líder regional. O índice aponta que o Amazonas se destacou especialmente no pilar Instituições, no qual ocupa a sexta colocação.

O desempenho indica avanços em aspectos ligados à estrutura institucional e regulatória. No pilar Negócios, o estado figura em nono lugar, impulsionado pelo bom resultado na dimensão Absorção de conhecimento, fator que contribui para um ambiente favorável à criação fortalecimento de ecossistemas empresariais.

Segundo o relatório, o crescimento observado reflete a implementação de políticas públicas direcionadas à ciência, tecnologia e inovação. Além disso, evidencia o aumento da interação entre universidades, centros de pesquisa, startups e empreendedores locais.

A análise também relaciona o desempenho ao funcionamento de instrumentos de incentivo, como a atualização de legislações estaduais e a retomada de conselhos voltados ao setor. Os dados divulgados reforçam a importância da integração de diferentes atores no fortalecimento do ecossistema.

O documento aponta que iniciativas de fomento à pesquisa e estímulo à participação de empresas em projetos inovadores foram determinantes para os resultados obtidos. Entre os fatores considerados estão a criação de condições para ampliar investimentos em ciência aplicada e a abertura de espaços de cooperação entre órgãos públicos e iniciativa privada.

O IBID adota a mesma metodologia usada pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual no Índice Global de Inovação, que avalia 133 países.

A estrutura tem sete pilares e 21 dimensões, entre capital humano, infraestrutura, sofisticação de mercado e produção de conhecimento. O objetivo é medir, de forma comparável, o desempenho em práticas voltadas à inovação e ao desenvolvimento tecnológico.