AM: casos de vírus respiratórios caem 36%

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O Amazonas registrou queda nos casos e mortes por vírus respiratórios em 2025, segundo o Informe Epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas - Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Entre 1º de janeiro e 26 deste mês, foram notificados 892 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ligados a vírus, contra 1,4 mil no mesmo período de 2024.

A redução foi de 36,4%. Também houve diminuição nas mortes. Foram 47 óbitos confirmados por vírus respiratórios neste ano, enquanto no mesmo intervalo do ano anterior ocorreram 64, o que representa queda de 26,6%. Das mortes registradas, 20 foram por Covid-19, 20 por influenza A, quatro por rinovírus, duas por influenza B e uma por parainfluenza.

Nas três últimas semanas analisadas (de 6 a 26 de julho), a faixa etária mais afetada foi a de bebês com menos de um ano de idade, que representaram 56% dos casos.

Crianças entre 1 e 4 anos somaram 20%, seguidas por pessoas com 60 anos ou mais, com 13%. Os demais grupos etários incluíram crianças entre 5 e 9 anos (5%), adultos entre 40 e 59 anos (4%) e jovens de 10 a 19 anos (2%). Entre os principais agentes identificados nas amostras processadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas: rinovírus (51%), Vírus Sincicial Respiratório (41,2%) e coronavírus SARS-CoV-2 (12,3%).

Foram detectados adenovírus (8,2%), influenza A (4,1%) e metapneumovírus (1,4%).

A rede estadual amazonense conta com 17 unidades de referência voltadas ao atendimento de casos respiratórios.

Nelas, são realizados exames laboratoriais e de imagem, testes rápidos e avaliação clínica. Estratégias como a entrega de medicamentos e orientações após alta hospitalar têm contribuído para reduzir internações.