O Acre teve o maior crescimento proporcional na geração de empregos com carteira assinada no país em maio deste ano. Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foram criadas mais de 1,3 mil vagas no mês, representando uma alta de 1,24% no estoque total de postos formais.
Esse foi o quarto mês consecutivo em que o estado fechou com saldo positivo, mantendo uma sequência de crescimento desde o início de 2025.
No acumulado de janeiro a maio, o estado totalizou 2.688 novas contratações formais. Em 2024, durante os doze meses, haviam sido gerados 6.642 empregos. Os dados mostram que a tendência de alta se manteve nos primeiros cinco meses de 2025, com ritmo semelhante ao do ano anterior, sinalizando estabilidade na recuperação do setor produtivo local.
Todos os cinco setores econômicos analisados apresentaram resultado positivo em maio. A área de Serviços abriu pouco mais de 1,1 mil novas vagas, sendo a principal responsável pela expansão. Em seguida vieram Indústria, com 125 contratações; Comércio, com 90; Construção, com 77; e Agropecuária, com oito admissões.
Os dados reforçam a diversidade da geração de empregos em diferentes frentes. Entre os contratados no mês, a maioria foi de homens, que ocuparam 749 dos novos postos. Pessoas com ensino médio completo preencheram 998 vagas.
A faixa etária com maior saldo foi a de jovens entre 18 e 24 anos, que somou 490 empregos criados, refletindo a entrada desse grupo no mercado.
Por municípios, Sena Madureira teve o melhor desempenho, com 1.054 admissões e um total de 5,7 mil vínculos ativos. Rio Branco veio em seguida com 168 novas contratações, seguido por Brasileia (43), Jordão (38) e Tarauacá (25).
As demais cidades tiveram saldos menores, mas também contribuíram para o resultado positivo do estado.
Em termos absolutos, os maiores saldos no país foram registrados por São Paulo (33,3 mil vagas), Minas Gerais (20,2 mil) e Rio de Janeiro (13,6 mil). O Acre, apesar de ter gerado um número menor, liderou o ranking nacional em crescimento percentual, indicando recuperação e movimentação na economia local, com destaque para a interiorização das oportunidades de trabalho.