Estudantes amazonenses disputam olimpíada na Ásia

Grupo representa o Brasil em torneio de matemática na Tailândia

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Onze estudantes da rede estadual do Amazonas e quatro professores integram a delegação brasileira na Olimpíada Internacional de Matemática - Internacional Talent Mathematics Contest (ITMC) 2025.

A competição, segundo divulgado pela Agência Amazonas, o portal oficial de notícias do estado, acontece entre 22 e 26 de fevereiro em Bangkok, na Tailândia.

O grupo é formado por oito alunos do Centro Educacional de Tempo Integral (CETI) Marcantonio Vilaça II, na zona norte de Manaus, e três da Escola Estadual Ten.

Coronel Cândido José Mariano (CMPM V), na zona centro-sul. Os estudantes do CETI foram selecionados após conquistarem medalhas de ouro na etapa regional e prata na fase nacional da Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras 2024.

Já os alunos do CMPM V garantiram vaga com medalhas de bronze na mesma competição. Desde novembro, os estudantes participam de treinamentos com materiais didáticos fornecidos pelos professores.

As aulas ocorrem presencialmente nas escolas e também em formato virtual.

O objetivo é reforçar os conhecimentos e preparar os alunos para o exame que será aplicado em inglês.

A ITMC avalia o desempenho individual dos participantes em provas específicas para cada série, sem consulta a dicionários ou tradutores.

A avaliação contém 29 questões e um problema extra, com tempo máximo de 90 minutos para resolução.

A olimpíada recebe estudantes do Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas e privadas de diversos países.

Os professores da Escola Estadual Ten. Coronel Cândido José Mariano montaram um plano de estudos com apostilas e aulas remotas para reforçar o aprendizado.

A preparação busca familiarizar os alunos com o formato da prova e aumentar o desempenho na competição.

Essa será a segunda participação de um dos estudantes do CMPM V, que competiu no torneio no ano anterior.

Segundo os organizadores, além do desafio acadêmico, o evento promove intercâmbio cultural entre os participantes.

A experiência internacional também pode incentivar outros alunos a se dedicarem à disciplina e ampliarem suas oportunidades acadêmicas.