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AP: caso importado de febre amarela em 2025

A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) do Amapá confirmou, na última terça-feira (18), o primeiro caso humano importado de febre amarela em 2025.

O paciente é um adolescente de 16 anos, residente em Breves, no Pará.

Ele chegou a Macapá já apresentando sintomas da doença, foi inicialmente atendido no Hospital de Emergência e, posteriormente, transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança e do Adolescente, onde permanece internado. Até o momento, não há informações sobre seu histórico vacinal.

De acordo com a SVS, não há registros de casos autóctones de febre amarela no Amapá, ou seja, todos os casos notificados entre 2019 e 2024, totalizando 38, vieram de outras regiões.

A febre amarela não é transmitida de pessoa para pessoa; sua disseminação ocorre através da picada de mosquitos infectados, como os dos gêneros Haemagogus e Sabethes, em áreas rurais e florestais.

A transmissão urbana da doença não é registrada no Brasil há décadas, ocorrendo atualmente apenas na forma silvestre. Autoridades reforçam a importância da vacinação, pois a imunização é a principal estratégia para evitar a disseminação do vírus.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está monitorando o estado clínico do paciente e prestando apoio à família, que se deslocou de Breves para acompanhar o tratamento.

Especialistas de São Paulo também estão envolvidos no acompanhamento do caso. A principal medida preventiva contra a febre amarela é a vacinação, disponível no calendário nacional de imunização.

Crianças devem receber duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Para indivíduos a partir de 5 anos, é recomendada dose única.