Rondônia investe na rede estadual de ensino

O governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC-RO), conclui 2024 com ações voltadas ao fortalecimento da rede pública estadual. As iniciativas, conforme divulgado pela Secretaria de Comunicação estadual (Secom-RO), incluem investimentos em infraestrutura e inclusão digital, beneficiando comunidades urbanas, rurais, indígenas e quilombolas.

Entre os programas implementados, o Ensino Médio com Mediação Tecnológica (Medtec) e o Programa de Alfabetização do Estado (Proalfa) se destacam por ampliar o acesso à educação em áreas isoladas.

O Proalfa recebeu mais de R$ 114 milhões em recursos, atendendo 53 mil alunos e 2.400 educadores, com foco na alfabetização até o 2º ano do ensino fundamental.

O Medtec, por sua vez, está presente em todas as 18 Superintendências Regionais de Educação, levando o ensino médio a comunidades de difícil acesso e reforçando a inclusão educacional no estado.

No campo da infraestrutura, foram aplicados R$ 16 milhões em reformas e ampliações de escolas, incluindo unidades como o Instituto de Educação Estadual Carmela Dutra e a Escola Estadual Carlos Gomes. Além disso, 185 ônibus escolares e 60 embarcações fluviais foram adquiridos para transporte de estudantes, somando R$ 47 milhões.

A modernização tecnológica das escolas recebeu investimentos expressivos. Foram adquiridos 23.614 tablets e 9.788 notebooks, além de lousas digitais, com um custo total superior a R$ 96 milhões. Para alunos com deficiência visual, óculos inteligentes no valor de R$ 900 mil reforçam a inclusão digital.

O projeto Trilhando Rumo ao Enem, voltado para estudantes do ensino médio, atendeu 70 mil alunos, com um investimento de R$ 31 milhões. A iniciativa promoveu aulões presenciais para mais de 6 mil jovens, ampliando a preparação para o ensino superior.

Na área cultural e esportiva, o Festival Estudantil Rondoniense de Arte (Fera) e os Jogos Escolares de Rondônia (Joer) envolveram quase 13 mil participantes. O total aplicado nessas atividades foi de R$ 11 milhões. No campo da alimentação escolar, foram destinados R$ 50 milhões ao fornecimento de alimentos para os alunos, priorizando produtos in natura e da agricultura familiar.