O Amapá alcançou um marco histórico no combate ao desmatamento, tornando-se o único estado da Amazônia Legal com taxa zero de desmatamento, conforme os dados mais recentes do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse feito reflete a eficácia das políticas ambientais implementadas pelo governo estadual, alinhadas ao seu Plano de Governo. Além de ser destaque em preservação ambiental, o Amapá se prepara para ser uma das subsedes da COP 30, em 2025, e reforça seu compromisso com a conservação da Amazônia Legal. Entre julho de 2023 e agosto de 2024, o estado manteve a menor taxa de aumento de desmatamento acumulado da região, uma conquista que reafirma a proteção de ecossistemas vitais. A secretária de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça, destaca o papel das políticas públicas no monitoramento contínuo e na proteção das florestas. "As imagens de satélite do sistema federal demonstram os esforços do estado em implementar políticas de desenvolvimento sustentável, que preservam o equilíbrio ecológico e protegem nossas florestas, especialmente em Unidades de Conservação", enfatizou. Ela acrescenta que o Amapá mostra que é possível equilibrar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental. Esse resultado é fruto de uma ampla colaboração entre órgãos ambientais, como a Secretaria do Meio Ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que atua em áreas de preservação como as Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Iratapuru, além da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) e do Batalhão Ambiental da Polícia Militar, que desempenham papel essencial no combate ao desmatamento e à proteção da biodiversidade. Marcos Almeida, diretor de Desenvolvimento Ambiental da Sema, destaca a importância dos dados do Prodes para validar um modelo de gestão ambiental eficiente. "O índice zero de desmatamento no Amapá não só fortalece a preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, mas também contribui diretamente para o combate às mudanças climáticas. A proteção dessas áreas é crucial para manter os estoques de carbono", explica Almeida.