A seca dos rios Negro e Solimões está dificultando a visualização do Encontro das Águas em Manaus, fenômeno que mistura a água escura do Rio Negro com a barrenta do Solimões, atraindo turistas de várias regiões.
Na sexta-feira (27), o Rio Negro registrou 13,73 metros, apenas 1,03 metro acima da menor marca histórica de 12,70 metros, registrada em 121 anos. A estiagem afetou o comércio local, como o café da manhã de Regina Nascimento, no bairro Colônia Antônio Aleixo, que teve queda de 50% no movimento devido ao desaparecimento do Lago do Aleixo.
Moradores que utilizam estruturas flutuantes na Zona Leste de Manaus também enfrentam dificuldades, com essas estruturas agora em terra firme. A Defesa Civil declarou situação de emergência em Manaus por 180 dias. O Encontro das Águas é um dos maiores símbolos da Amazônia.