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Rondônia tem queda de 80% nos crimes ambientais

Batalhão Ambiental atuou em diversas operações junto aos órgão ambientais do estado | Foto: Governo de Rondônia

O estado de Rondônia registrou uma queda de 80,92% do número de ocorrências de crimes ambientais em 2023, quando comparado a 2022. O levantamento foi realizado pelo Observatório da Segurança Pública do Estado. De acordo com a gestão estadual, a queda do índice é resultado da atuação do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), criado em 1985, e que tem sede no município de Candeias do Jamari (RO). Além disso, a corporação possui unidades nos municípios de Jaci-Paraná, Machadinho d'Oeste, Ji-Paraná, Alta Floresta d'Oeste, Guajará-Mirim e Vilhena, todos dentro do estado.

Após a divulgação dos dados, o governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou a atuação do batalhão como uma peça fundamental na estratégia de proteção à biodiversidade. Além do BPA, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e os órgãos ambientais do estado realizam operações e ações educativas, para conscientizar a população.

Em 2023, o BPA cessou atividades de exploração ilícita em 50 mil hectares, após ações de fiscalização. Nas operações foram presos mais de 1.000 infratores. Além disso, as áreas embargadas foram multadas e notificadas a apresentar planos de recuperação.

Outra importante atividade do agrupamento é a assistência à população mais vulnerável, através de doações. Como exemplo, os peixes apreendidos que tiveram origem na pesca ilegal foram entregue a instituições assistenciais. Somente no ano passado, foram oito toneladas de pescado doados às instituições que atendem pessoas carentes, idosos, crianças, deficientes, entre outros grupos vulneráveis. A maior parte das apreensões de pescado acontece no período da piracema, que vai entre outubro e março, quando a pesca é proibida ou restrita, para garantir a reprodução dos peixes e sua maturação.

Os militares também apreenderam 16 mil metros cúbicos de madeira ilegal, retirados de áreas de preservação permanente, unidades de conservação, terras indígenas ou sem origem legal comprovada. A madeira foi doada para entidades públicas ou privadas que integram grupos de assistência que atendem à população vulnerável do estado.

O batalhão também resgatou mais de 250 animais silvestres, que foram reabilitados em centros veterinários e devolvidos à natureza.

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