Representantes do governo do Tocantins debateram a proteção e gestão compartilhada do cemitério Campo Santo do Bom Jardim. Por ser reconhecido como sítio arqueológico histórico e fazer parte do patrimônio cultural do estado, o espaço dedicado à comunidade quilombola Rio Preto, em Lagoa do Tocantins, precisa ser preservado, inclusive, pelo governo federal.
Participaram do debate a Secretaria de Povos Originários e Tradicionais do Tocantins (Sepot) e a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Tocantins (Iphan). A intenção é fazer do sítio uma fonte de preservação das memórias da comunidade Rio Preto, a partir, principalmente, do tombamento da região.
A secretária Narubia Werreria salientou a urgência para realizar o trabalho, pois a comunidade vive em risco, mesmo após ter recebido seu certificado de autodefinição enquanto comunidade quilombola.