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Fluxo cresce em portos amazonenses

Apesar da seca histórica registrada no Amazonas no final de 2023, os portos do estado movimentaram 32 milhões de toneladas em cargas, o que equivale a uma alta de 3,54% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, houve o crescimento de mais de 10% na navegação interior, devido, principalmente, ao escoamento de soja no primeiro semestre do ano.

De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), entre agosto e novembro do ano passado houve uma queda na movimentação dos portos, mas a partir do final de novembro houve uma retomada do fluxo, com a volta das chuvas.

Apesar do impacto da seca, a navegação interior apresentou crescimento. Segundo a Antaq, entre janeiro e dezembro de 2023, o setor aquaviário brasileiro movimentou 1,303 bilhão de toneladas. Sendo esta a maior movimentação registrada na série histórica e representa crescimento de 6,9% em relação a 2022.

No caso do Estado do Amazonas, essa movimentação de cargas ficou em 32 milhões de toneladas (alta de 3,54% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, houve queda significativa no granel líquido, com -27,91% de redução.

Dos 129 terminais portuários amazonenses, a empresa Terminais Fluviais do Brasil, em Itacoatiara, com 3 milhões de toneladas, teve queda expressiva de -32,2%, durante o período de seca extrema.

No mesmo município, o Terminal Portuário Novo Remanso, segundo a Antaq, teve traço ou 0% na movimentação de carga, com apenas 2 milhões de toneladas no período de apuração. Houve também uma queda de -48% na movimentação do Terminal Aquaviário de Manaus, localizado na refinaria Isaac Sabbá.

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