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Exportações em alta mostram vigor do Piauí
O Estado mantém alta nas exportações com saldo de R$ 792 mi
Em outubro de 2025, o Piauí exportou o valor de US$ 165,3 milhões, equivalente a R$ 884,9 milhões, alcançando um superávit (diferença entre as exportações e importações) de US$ 148,1 milhões, equivalente a R$ 792,1 milhões, que corresponde a 89,5% dos produtos negociados.
Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No comparativo com outubro de 2024, a Balança Comercial do Piauí apresentou alta nas exportações, comercializando US$ 41,8 milhões a mais que no mesmo período do ano passado, quando exportou US$ 123,5 milhões, apresentando crescimento percentual de 33,8%. Em comparação com setembro de 2025, as exportações de outubro também apresentaram bom desempenho, comercializando US$ 6,5 milhões de dólares a mais que o mês anterior, quando exportou US$ 158,8 milhões de dólares, com alta de 4%.
Com a divulgação dos números, o superintendente de Desenvolvimento Econômico do Piauí, Deusval Lacerda, ressaltou o papel estratégico das políticas públicas implementadas pelo Governo do Estado para impulsionar o crescimento industrial e a diversificação produtiva.
"O desenvolvimento do Piauí não se resume apenas ao setor de grãos. Conforme o eficaz planejamento do governo Rafael Fonteles, o setor industrial vem acompanhando com grande vigor o movimento da nossa economia", afirma Lacerda.
Importações e Exportações
Segundo dados do MDIC, as importações do mês aferido foram de US$ 17,2 milhões (R$ 92 milhões) que no comparativo com outubro de 2024 alcançou o montante de US$ 31,3 milhões, sofrendo redução de 45%.
Os produtos mais vendidos foram a soja com participação de 87% (US$ 143 milhões), milho com 5,4% (US$ 8,9 milhões), minério de ferro com 3,2% (US$ 5,2 milhões), algodão bruto com 1,8% (US$ 2,9 milhões), outras gorduras e óleos animais e vegetais com 1,1% (US$ 1,8 milhão) e mel natural com 0,6% (US$ 991 mil). Os países que mais compraram foram China (89,5%), Espanha (3,2%), Egito (2,8%), EUA (0,7%), (0,7%) e Bangladesh (0,5%).