Paraíba integra ação nacional contra desmatamento

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), está participando da 8ª edição da Operação Mata Atlântica em Pé, considerada a maior ação de combate ao desmatamento ilegal do bioma em todo o país. A operação, que se estende até o dia 26 de setembro, teve início na última semana, com uma reunião de alinhamento entre os órgãos de proteção ambiental participantes, no Jardim Botânico, em João Pessoa.

A operação integra esforços do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), do Ministério Público da Paraíba e do Batalhão da Polícia Ambiental. O objetivo é realizar fiscalizações presenciais em áreas de desmatamento da Mata Atlântica previamente identificadas por meio de imagens de satélite, atuando em regime de força-tarefa.

Na Paraíba, durante o primeiro dia, foram visitados os municípios de Pilar, Itapororoca e Mulungu. Participam da operação 17 estados brasileiros distribuídos em quatro regiões: oito estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), quatro do Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), três do Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e dois do Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso do Sul).

A secretária da Semas, Rafaela Camaraense, reforçou o compromisso do Governo com a preservação ambiental. "A Paraíba tem avançado de forma significativa na proteção de seus biomas. Esta operação é fundamental para garantirmos que áreas de Mata Atlântica sejam preservadas, mantendo o equilíbrio ambiental e promovendo um desenvolvimento sustentável para todos os paraibanos", destacou Rafaela.

O gerente executivo de Mudanças Climáticas da Semas, Jancerlan Rocha, destacou a importância da operação. "Essa ação integrada de poder de polícia ambiental é voltada para a região litorânea. É uma das ações que mais possibilitam o combate às infrações de degradação ambiental e a mitigação das mudanças climáticas, já que, atualmente, cerca de 30% de toda a emissão de gases de efeito estufa no estado da Paraíba é referente à mudança de uso da terra e floresta", afirmou Jancerlan Rocha.