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Governadores do Nordeste lançam estratégia ecológica

Integrantes do Ministério da Fazenda participaram do encontro do Consórcio de Governadores do Nordeste, realizado no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. O evento marcou a entrega da Carta Compromisso pela Transformação Ecológica do Nordeste, documento que reafirma a liderança da região no avanço da agenda de desenvolvimento sustentável, articulada ao Plano de Transformação Ecológica - Novo Brasil e lança a Estratégia Brasil Nordeste.

A Carta Compromisso apresentada ressalta o papel do Nordeste como motor e protagonista da transição energética justa, da bioeconomia e da neoindustrialização sustentável, apresentando as bases da Estratégia Brasil Nordeste associadas às prioridades do Plano de Transformação Ecológica - Novo Brasil. Entre os compromissos assumidos estão: ampliar a geração de energia renovável, fortalecer a agricultura familiar e a agroecologia, investir em inovação verde e economia circular, garantir segurança hídrica e preservação da biodiversidade, além de projetar o Nordeste como pólo de investimentos sustentáveis e protagonista na agenda climática internacional, especialmente rumo à COP30 em Belém.

Ao representar o Ministério da Fazenda, a gerente de projetos da Secretaria-Executiva e presidente do Conselho de Administração do Banco do Nordeste, Sávia Gavazza, destacou a importância da Carta Compromisso como marco político e estratégico: "O Plano de Transformação Ecológica é uma agenda de médio e longo prazo que conecta desenvolvimento econômico a uma nova relação com o meio ambiente e à redução das desigualdades. Receber esta Carta em nome do Ministério da Fazenda é motivo de grande alegria, porque ela simboliza o compromisso de um Nordeste protagonista de seu desenvolvimento e capaz de transformar riqueza natural e sociocultural em inovação, inclusão e prosperidade."

Além disso, Gavazza sublinhou o papel central da agenda de adensamento tecnológico para dinamizar cadeias de produção de alto valor agregado na região: investimento em infraestrutura baseada em ciência e tecnologia, parcerias com centros de pesquisa e apoio à inovação local. Essas ações foram apontadas como essenciais para que o Nordeste consolide sua posição estratégica no novo ciclo de industrialização.