Ceará e Bahia têm maiores saldo de empregos em julho

O Ceará encerrou o mês de julho com a criação de 7.424 postos de trabalho formais, conquistando a segunda colocação no ranking nordestino de geração de empregos, atrás apenas da Bahia, que abriu 9.436 vagas.

O desempenho corresponde a 19% do saldo total do Nordeste no período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados na última quarta-feira (27).

Dados positivo

O resultado é o melhor para o Estado desde 2022 e foi alcançado a partir do saldo entre admissões (60.395) e desligamentos (52.971). Com isso, o estoque de empregos formais no Ceará alcançou a marca de 1.441.640 vínculos ativos com carteira assinada, consolidando o Estado como uma das principais forças trabalhistas da região em questão.

De janeiro de 2023 até julho deste ano, o Ceará já acumula 140.492 postos de trabalho criados. Para o governador Elmano de Freitas, o desempenho reflete a estratégia de fortalecimento da economia estadual. "Esse resultado mostra que seguimos em ritmo de crescimento. Estamos atraindo novas empresas, fortalecendo as que já estão aqui e impulsionando a nossa economia para gerar ainda mais oportunidades para o povo cearense", afirmou.

O gestor também destacou que a expansão da base de empregos formais contribui diretamente para o aumento da renda e a melhoria da qualidade de vida da população.

Todos os setores econômicos apresentaram saldos positivos em julho, com destaque para serviços (2.314), indústria (1.955) e construção civil (1.842). Segundo o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, fatores que ajudaram a impulsionar.

"Percebemos a ampliação do setor de telemarketing, além do impacto da alta estação sobre o setor de serviços.

Saldo Baiano

Apesar do resultado positivo, o desempenho baiano foi 6% menor do que em julho de 2024 (quando foram abertas 10.039).

Ainda assim, o estado apresentou crescimento total de 15,4% em relação a junho. No acumulado de janeiro a julho deste ano, a Bahia soma 77.022 novos postos formais, um aumento de 16,9% na comparação com o mesmo período.