Interior de AL tem alta de 42% nas autuações

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O reforço nas políticas de enfrentamento e no trabalho repressivo resultou no aumento das prisões de suspeitos de violência doméstica em cidades do interior de Alagoas neste ano entre os meses de janeiro e julho. Segundo dados fornecidos pelo setor de Estatística e Ciência Aplicada da Corporação, 467 agressores foram detidos entre esses meses.

A marca representa um aumento de 42% em comparação ao mesmo período do ano passado.Os dados foram obtidos a partir dos registros presentes na Central de Atendimento e Despacho (CAD), plataforma que concentra todas as ocorrências atendidas pela PM a partir do acionamento da população nas cidades do interior. De acordo com o relatório, o Comando de Policiamento da Região Agreste (CPRA) foi a localidade que liderou o número de autuações pela Lei Maria da Penha, com 145 casos nos primeiros sete meses deste ano. Em seguida, vêm a Zona da Mata e o Litoral Norte, com 115 ocorrências que resultaram em prisões de agressores. O Comando da Região do Sertão fechou o top 3, com 103 casos.

O relatório mostrou que todos os Grandes Comandos do interior registraram aumento no quantitativo de prisões, sendo o Agreste a região com um salto de 222% em comparação ao ano de 2024.

Unidade responsável pelo policiamento em União dos Palmares e região, o 2º Batalhão ocupou o primeiro lugar na quantidade de detenções por violência doméstica realizadas entre janeiro e julho de 2025, com 66 casos, oito a mais do que o registrado em 2024. Outro destaque foi a cidade de Palmeira dos Índios, que registrou o maior aumento percentual nos casos de prisões entre os sete primeiros meses deste ano em comparação ao ano anterior, saltando de três para 27 suspeitos detidos.