Sergipe amplia combate ao crime cibernético
Estado une-se ao governo federal para ações conjuntas
O Governo de Sergipe, por meio da Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (Emgetis), deu mais um passo importante rumo ao fortalecimento da sua política de segurança cibernética.
Com agenda em Brasília/DF, o presidente da Emgetis, Bráulio Abreu, esteve reunido com o Coronel Daniel Maier, coordenador-Geral do Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo (CTIR.Gov), órgão vinculado à Secretaria de Segurança da Informação e Cibernética (SSIC) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR).
Rede federal
Durante o encontro, o Coronel Maier apresentou o funcionamento e as atribuições do CTIR.Gov, que atua na coordenação da Rede Federal de Gestão de Incidentes Cibernéticos (ReGIC) e na articulação de respostas a incidentes que envolvem órgãos do governo federal.
A Emgetis já integra formalmente a ReGIC e vem ampliando sua atuação na área de segurança cibernética, com foco na prevenção, detecção e resposta a ameaças digitais que possam comprometer serviços públicos essenciais e a proteção de dados dos cidadãos sergipanos.
"O Estado de Sergipe está atento aos desafios crescentes da cibersegurança. A agenda em Brasília reforça nosso compromisso com as melhores práticas nacionais, e a cooperação com o GSI é fundamental para aumentar a maturidade da gestão de riscos cibernéticos em nossa infraestrutura de informação", destacou o presidente Bráulio Abreu.
A visita representa um avanço estratégico na consolidação de políticas públicas voltadas à governança da informação e à proteção dos sistemas governamentais em Sergipe.
Crimes cibernéticos
No Brasil, crimes cibernéticos são um problema crescente, com bilhões de tentativas de ataques anualmente e milhões de brasileiros sendo vítimas de golpes digitais.
A clonagem de WhatsApp, boletos falsos, fraudes bancárias e golpes em comércio virtual são alguns dos crimes mais comuns.
Uma pesquisa realizada pelo DataSenado revelou que 24% da população brasileira com mais de 16 anos já perdeu dinheiro em golpes virtuais.