Nordeste recebe programa para alimentos saudáveis

Ação do governo leva assistência técnica para várias regiões

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O Governo Federal, em parceria com os governos estaduais do Nordeste, anunciou a criação do Programa de Produção e Consumo de Alimentos Saudáveis nos Territórios do Nordeste (PAS Nordeste).

A iniciativa busca fortalecer a segurança alimentar, impulsionar a economia local e enfrentar desafios climáticos, alinhada à Política Nacional de Abastecimento Alimentar (PNAAB).

O lançamento ocorreu na última segunda-feira (10), no Palácio do Planalto, com a presença do ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, responsável pela coordenação interministerial do programa.

"Esse é um programa que já começa com recursos para beneficiar 71% dos municípios da região. Queremos envolver os Fóruns de Participação Social dos Estados e promover uma grande integração territorial", afirmou Macêdo.

Ações e estratégias

O PAS Nordeste está estruturado em duas fases: ações de curto prazo, executadas nos primeiros 24 meses, e ações de médio prazo, que incluem o Plano Territorial de Abastecimento Alimentar. Entre as medidas iniciais, destacam-se:

Criação da Agenda Territorial de Ações Imediatas (AGTER), com um roteiro de governança e fortalecimento da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER);

Elaboração de um Plano Safra Territorial, voltado ao incentivo da agricultura sustentável;

Implementação de estratégias de segurança alimentar e nutricional, com circuitos territoriais de abastecimento e comercialização.

Além disso, o programa prevê jornadas de participação social e comunicação territorial, visando fortalecer a economia sustentável e garantir o acesso da população a alimentos de qualidade.

Parcerias estratégicas

Para viabilizar o programa, a Secretaria-Geral da Presidência da República firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

O representante do IICA no Brasil, Gabriel Delgado, destacou a importância do acordo. "A participação social na gestão das políticas públicas é fundamental para soluções eficazes e sustentáveis", disse.