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Maranhão registra queda do desmatamento geral

O Maranhão está entre os estados que registraram queda significativa no desmatamento tanto no bioma Amazônia quanto no Cerrado, segundo dados divulgados pelo Governo Federal na última quinta-feira (6). As estatísticas foram reveladas no contexto do lançamento de um pacto voltado à prevenção e controle do desmatamento e incêndios no Cerrado. A iniciativa envolve os estados que compõem a região do Matopiba — Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — áreas que concentraram 76,4% do desmatamento no bioma Cerrado entre agosto de 2023 e julho de 2024.

No Maranhão, a área desmatada no Cerrado caiu 15,05% entre agosto de 2023 e julho de 2024, enquanto na Amazônia a redução foi de 14,96% no mesmo período. O secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Pedro Chagas, destacou que essa redução reflete o compromisso do governo estadual em equilibrar a preservação ambiental com o desenvolvimento sustentável. Segundo ele, a gestão do governador Carlos Brandão tem investido em ações como incentivo à produção sustentável, diálogos para a conscientização dos produtores, maior agilidade nas licenças ambientais, além de intensificar a fiscalização contra desmatamento ilegal. A nível nacional, o desmatamento no bioma Cerrado caiu 16,7% entre agosto de 2023 e julho de 2024 em comparação ao período anterior, graças, em parte, ao trabalho conjunto dos estados do Matopiba. Já na Amazônia, a redução do desmatamento alcançou 45,7% nos últimos dois anos, com a área desmatada em 2022-2023 sendo de 9.064 km². Esse número marca a primeira vez desde os anos 2004-2006 que houve uma queda consecutiva maior que 25% nos índices de desmatamento da Amazônia. O pacto firmado entre o Governo Federal e os estados do Matopiba é uma parte essencial da implementação da 4ª Fase do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado, que vai de 2023 a 2027. Esse plano visa intensificar a colaboração entre as esferas federal e estadual para reforçar a fiscalização e punir desmatamentos ilegais em propriedades rurais. Entre as metas estão o aprimoramento das normas e rotinas para garantir transparência nas autorizações de supressão de vegetação e embargos, além de elaborar estratégias.