Pernambuco alcançou, em agosto, a maior geração de empregos do Nordeste, com 18.112 novas carteiras assinadas no período, ocupando a terceira posição no país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Este é o sétimo mês consecutivo de saldo positivo em 2024, totalizando quase 43,5 mil novos postos de trabalho formais nos primeiros oito meses do ano. Desde janeiro do ano passado, o estado criou 94.937 empregos, conforme dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na última sexta-feira (27).
A governadora Raquel Lyra destacou que a geração de empregos formais em agosto reafirma o papel de Pernambuco como líder do Nordeste e referência nacional. "Em pouco mais de um ano e meio do nosso governo, já são mais de 94 mil empregos criados, resultado de muito trabalho para recolocarmos Pernambuco nos trilhos. O emprego é transformador e combate desigualdades, gerando renda e outras consequências positivas", afirmou.
Os números refletem o fortalecimento da economia local e a confiança no ambiente empresarial do estado. A secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, Amanda Aires, ressaltou que o saldo de empregos em agosto foi mais que o dobro do registrado em julho e 16% superior ao do mesmo mês do ano passado. "Esses resultados demonstram a efetividade dos esforços da gestão estadual para favorecer a produtividade das empresas e promover a empregabilidade da população", destacou.
Analisando os dados de novos postos acumulados de janeiro a agosto, o número (43.492) cresceu 68,2% em relação ao mesmo período do ano anterior (25.852), superando o crescimento nacional de 24%.
Além disso, houve um aumento de 2,55% no salário médio de admissão em Pernambuco, comparado ao mesmo mês de 2023, subindo de R$ 1.779,65 para R$ 1.824,98.
Todos os cinco grandes setores produtivos de Pernambuco tiveram saldo de empregos positivo em agosto. O destaque foi para os setores de Indústria (6.498), Serviços (5.815) e Agropecuária (2.869), seguidos por Comércio (2.362) e Construção (566).
O setor industrial se destacou, especialmente, na indústria de transformação, com ênfase nas atividades de fabrico e refino do açúcar.