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Olimpíada de Foguetes reúne alunos em Aracaju

A competição promove a iniciação científica, criatividade e o trabalho em equipe | Foto: GOV-SE

A segunda edição da Olimpíada Dom Luciano de Foguetes (ODLFOG) reuniu mais de 650 estudantes do Ensino Médio em Tempo Integral no Parque da Sementeira, entre os dias 16 e 18 de abril. A iniciativa, realizada em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE) e a Secretaria de Estado de Educação e da Cultura (Seduc), visa fomentar o interesse pela ciência e tecnologia, estimulando a criatividade e o trabalho em equipe.

O principal objetivo da competição é fomentar o interesse pela ciência e tecnologia, incentivando a criatividade e o trabalho em equipe. Ao longo do processo de construção e lançamento dos foguetes, os alunos têm a oportunidade de aprimorar suas habilidades práticas, desde a concepção da estrutura, com a garrafa pet como material principal, até a análise dos resultados obtidos.

O idealizador da Olimpíada, o professor de Física Tiago Viana afirma que a competição foi um sucesso. "Tivemos lançamentos recordes e concluímos antes do horário previsto. Os alunos ficaram muito animados e ansiosos para o próximo lançamento. Os resultados da competição serão enviados para a Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfog). Com isso, a equipe participa de competições regionais e nacionais de foguetes, os alunos recebem bolsas para participar de seletivas internacionais, e o objetivo é aprimorar o projeto e participar de eventos cada vez maiores", detalhou.

A aluna Eduarda Almeida explicou como funciona a construção de um foguete. "Apoiamos o foguete no lançador e, em seguida, rompemos a bexiga de látex contendo o vinagre para que entre em contato com o bicarbonato de sódio, o que faz com que o foguete suba. Esta é a segunda vez que participo e, no ano passado, o foguete atingiu a altura de 89 metros", acrescentou.

"Queremos ir para a Mobfog, no Rio de Janeiro, e a Olimpíada Dom Luciano de Foguetes é o primeiro passo para a gente. Este é um momento muito especial para nós, em que nos dedicamos à química, à física e à aerodinâmica, que são matérias bem trabalhosas, mas muito legais e importantes. O foguete da minha equipe se chama Apolo, uma homenagem que fizemos para a Nasa. Achamos bem atrativo o resultado", contou o estudante Flávio José.

O projeto abrange campos como Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática, proporcionando uma experiência multidisciplinar. Além disso, incentiva a participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Mobfog.