A proprietária da loja "Mamãe Oxum", Valdelina da Costa, especializada em artigos religiosos de matriz africana, denunciou ser vítima de intolerância religiosa por um indivíduo autodenominado pastor, em Santa Inês.
Segundo relatos, a perseguição religiosa persiste há meses, culminando em um incidente recente onde o homem proferiu palavras ofensivas em frente à loja, sendo este apenas um dos episódios.
Valdelina afirma ter feito denúncias às autoridades locais, mas não obteve respostas. Agora, busca auxílio em órgãos estaduais diante da insatisfação com as medidas adotadas localmente.
O indivíduo envolvido foi identificado pelo Conselho de Pastores de Santa Inês, frequentador de uma igreja não afiliada ao Conselho.
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informou que o caso está em fase final de investigação e será encaminhado ao Poder Judiciário. O Maranhão investiga outros oito casos de intolerância religiosa.
