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Surto de dengue traz mais vacinas para a região

A Anvisa pode liberar as vendas de autotestes para dengue no Brasil | Foto: Divulgação

Em decorrência dos altíssimos casos de dengue, que resultaram em pelo menos XX mortes pela doença, o Ministério da Saúde divulgou uma lista com 154 novas cidades e municípios que irão receber a vacina contra a dengue. O imunizante é distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no sistema de saúde público do respectivo estado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (28).

Na primeira etapa do processo de vacinação, foram selecionadas 521 cidades. A pasta avaliou que deveriam ser incluídas as cidades com mais de 100 mil habitantes e os munícipios vizinhos com casos de dengue tipo 2.

Novas doses

O Estado com maior número de novas cidades e municípios é a Bahia, com 115 novas regiões que irão ampliar o combate à dengue.

Os cinco novos do Maranhão receberão as vacinas são São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara. Além da Bahia, também serão entregues vacinas para 14 municípios da Paraíba, 20 em Pernambuco e 18 no Rio Grande do Norte.

Porém, em todos os estados da região Nordeste foram contemplados com a nova remessa de imunizantes. É o caso de Alagoas, Ceará, Piauí e Sergipe.

Surto

A vacinação contra a dengue se torna cada vez mais necessária. A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) divulgou nesta quinta-feira um alerta de que, em 2024, o continente Americano pode registrar o pior surto da doença em toda a história. Somente nos três primeiros meses desse ano foram registrados mais de 3,5 milhões de casos, o triplo do registrado no mesmo período do ano passado.

Segundo a OPAS, o Brasil está em primeiro lugar no ranking do continente americano, com 2.966.339 casos e 758 mortes, seguido pelo Paraguai, com 191.923 casos e 50 mortes, e pela Argentina, com 134.202 casos e 96 mortes.

Somente Brasil, Argentina e Paraguai respondem por mais de 90% dos casos e por mais de 80% das mortes por dengue nas Américas.

O diretor-geral da Opas, Jarbas Barbosa, declarou que "no caso da dengue, a única novidade é o aumento na transmissão, mas não há mudança na expressão clínica da doença ou nos sintomas".

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