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Servidores do Samu protestam em São Luís

Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fizeram uma paralisação de advertência, em São Luís, no Maranhão. Esta já é a segunda paralisação da categoria em sete meses. A paralisação aconteceu na quinta-feira (28), das 7h às 9h sem atuação das ambulâncias do SAMU para o atendimento da população.

A categoria exige melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Dentre as exigências está um aumento de 30% na gratificação de motorista, mudança da nomenclatura dos condutores. Os funcionários também pedem a implementação de uma nova frota de ambulâncias, visto que, das 13 ambulâncias que atendem a população, quatro estão quebradas.

Além disso, eles também reivindica melhorias no prédio onde funciona o Samu, alegando que o espaço não comporta a quantidade de funcionários.

Na primeira paralisação, há sete meses, os funcionários do SAMU afirmaram que a categoria não tinha reajuste salarial desde 2016 e exigiu uma defasagem salarial para 400 profissionais.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde do estado (Semus) escreveu que "não procede a denúncia sobre falta de materiais para atendimento". A Secretaria ressaltou que a prefeitura de São Luis oferece possui 13 ambulâncias de SAMU em atividade, sendo 10 de suporte básico e três de suporte avançado, além de três ambulâncias de reserva técnica.

"A Semus comunica, ainda, que a renovação da frota de veículos do SAMU é de responsabilidade do Ministério da Saúde e que há vários anos não é executada. Em relação aos salários, todos os pagamentos estão em dia e o pedido de reajuste foi recebido e encaminhado análise", escreveu a nota.

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