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Grupo discutirá transição energética na Amazônia

Grupo de Trabalho discutirá exploração de petróleo na Amazônia | Foto: Governo do Maranhão

Os governos dos estados que integram o Consórcio Amazônia Legal estabeleceram uma parceria que irá criar um grupo de trabalho juntamente com a Petrobras e as áreas de meio ambiente para discutir a transição energética. O anúncio da criação do grupo foi feito pelo governador do Maranhão, Carlos Brandão, ao final do Fórum Transição Justa e Segurança Energética, promovido pela Petrobras.

O principal ponto do debate é como promover de forma ambientalmente sustentável e com justiça social a exploração de petróleo na Faixa Equatorial, extensão da costa brasileira que vai do Amapá até o Rio Grande do Norte. A questão já vem suscitando grande debate. Por discordâncias com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, quanto à exploração, por exemplo, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, que é do Amapá, deixou a Rede e se encontra atualmente sem partido.

A Faixa Equatorial apresenta um grande potencial de petróleo. A região terá um investimento de US$ 3,1 bilhões - o que representa R$ 15,5 bilhões - em pesquisas que serão realizadas pela Petrobras nos próximos cinco anos.

"A partir de agora, vamos montar um grupo de trabalho com a Petrobras e os secretários de Meio Ambiente dos estados da Amazônia Legal para apresentar um projeto sustentável, voltado para a exploração de petróleo e para a preservação do meio ambiente. Sem esse conjunto não há avanço", afirmou Carlos Brandão.

Campos

O Maranhão conta com dois campos que possuem potencial de petróleo e que estão dentro da área de pesquisas da Petrobras: a Bacia de Barreirinhas e a Bacia do Pará-Maranhão. O governador destacou que o primeiro passo para a confirmação da presença do combustível é a prospecção das áreas, o que pode representar um novo momento para o desenvolvimento do estado.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, informou que serão investidos US$ 800 milhões, o que representa R$ 4 bilhões, para pesquisas na Bacia de Barreirinhas. Ele reforçou o compromisso da empresa e do governo federal com o desenvolvimento alinhado à preservação do meio ambiente.

Esse é o grande nó quanto à exploração. "O nosso compromisso como Petrobras, como governo Lula, é com a Amazônia, sua preservação e o desenvolvimento ambientalmente responsável", declarou Prates.

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