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Musicoterapia ajuda pacientes em Alagoas

Sessões ocorrem periodicamente para os pacientes com transtornos mentais | Foto: Pedro Júnior / Ascom Sesau

No Hospital Ib Gatto Falcão em Alagoas, a musicoterapia emerge como uma ferramenta eficaz na reabilitação de pacientes com transtornos mentais. O hospital recebe pacientes de todo o estado, oferece a musicoterapia como parte de uma abordagem integrada para enfrentar desafios de saúde mental.

A prática, baseada na utilização de sons, melodias e instrumentos como forma de tratamento, tem mostrado resultados satisfatórios em pacientes diagnosticados com esquizofrenia, depressão, ideação suicida e ansiedade, e já foi possível observar melhoras no quadro clínico de alguns pacientes.

De acordo com Julyanny Thyara, enfermeira do Setor de Saúde Mental, a musicoterapia tem rendido bons frutos. Ela destacou que os pacientes receberam bem o tratamento e, por meio dele, esquecem os problemas e vivem aquele momento com alegria.

"Desde quando implantamos esse projeto da musicoterapia, podemos notar uma maior interação entre os pacientes. Eles cantam, escolhem louvores, músicas e conseguem interagir com alegria", disse Thyara.

A psicóloga da unidade, Maria Anyelle, enfatiza a importância da musicoterapia como parte de um conjunto de atividades oferecidas no hospital. "É primordial na manutenção da saúde mental de nossos pacientes. Após a implementação dessa atividade, observamos uma melhora significativa em seu quadro", destaca Anyelle. Ela também destaca a importância do apoio familiar durante o tratamento.

O hospital recebe pacientes como Luciano, que enfrentava depressão severa. O paciente relata uma melhora em seu estado emocional desde que começou o tratamento. "Estou feliz! Em casa eu vivia sozinho, não tinha ninguém para fazer companhia. Hoje tenho companhia e a gente conversa e isso está me fazendo bem", relatou.

Juliana, filha de Luciano, estava presente durante uma das sessões de musicoterapia e disse que hoje, o pai apresentou uma grande melhora. "Como ele ficou muito tempo sozinho, e eu trabalho viajando, ele desenvolveu uma depressão. Hoje já vejo melhora no quadro dele. Aqui ele não fica sozinho, está sendo bem acompanhado, muito bem tratado, e tem companhia que era o que ele mais sentia falta. Em breve ele estará melhor e junto da família novamente", conta.

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