Na quarta-feira (13), o governo do Rio Grande do Norte recebeu o novo diretor da AES Brasil e América Latina, Rogério Pereira Jorge. Durante a reunião, a governadora do estado, Fátima Bezerra (PT), destacou a necessidade da ampliação da parceria com a iniciativa privada nas áreas ambiental, social e infraestrutura das estradas nos investimentos para utilização de energias renováveis no RN.
A AES Brasil, atualmente operando dois complexos eólicos no estado, apresentaram um painel dos investimentos realizados no estado sobre geração de energia capacidade instalada, posicionamento no mercado e qualificação como empresa neutra em carbono desde o início das operações.
A governadora destacou a presença da empresa como uma das principais geradoras de energia eólica do Rio Grande do Norte, mas assinalou que a parceria com o governo do estado deve se ampliar para áreas sensíveis que beneficiem à população.
"Devemos estreitar cada vez esse diálogo com as empresas para combinar, com total senso de responsabilidade, investimentos nas energias renováveis com pautas social, ambiental e na infraestrutura das nossas estradas. O Nordeste tem um imenso potencial nessa área, mas temos um imenso desafio à frente para realizarmos um debate com equilíbrio para avançarmos nessas compensações", ressaltou Fátima Bezerra, exemplificando o caso de comunidades do interior que necessitam de água como elemento básico de sobrevivência.
Durante o encontro, a governadora também falou sobre o papel dos órgãos do governo estadual envolvidos nas agendas de energia renovável e o compromisso dos agentes públicos que realizam a gestão das pastas.
O coordenador de Desenvolvimento Econômico Energético da Sedec, Hugo Fonseca, destacou a posição da AES Brasil como uma das cinco maiores empresas no setor de geração de energia no RN. "Com os números que ela apresenta hoje ela será a primeira ao final do ciclo de finalização de todas as obras".
Fonseca ressaltou que a empresa apresenta características inovadoras, como o investimento social, com apoio às mulheres para atuar na recuperação dos parques eólicos, e a inserção de novas fontes.
"Gostaríamos muito de uma parceria na área de pesquisa e desenvolvimento para a diversificar nossa matriz energética que está em plena fase de transição', pontuou.
