O Projeto Pró-Semiárido, voltado ao Desenvolvimento Rural Sustentável na Região Semiárida da Bahia, recebeu pelo segundo ano consecutivo o reconhecimento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) como o melhor projeto, superando mais de 120 iniciativas financiadas pelo Fundo.
Executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o projeto tem alcançado resultados significativos em 32 municípios, beneficiando mais de 70 mil famílias com investimentos que ultrapassam os R$280 milhões.
Nas redes sociais, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), parabenizou o sucesso da iniciativa. "Esse novo reconhecimento reflete o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e em melhorar a vida no campo, além de consolidar a Bahia como referência global em projetos de desenvolvimento rural", publicou Jerônimo.
O Pró-Semiárido é reconhecido por sua abordagem participativa e metodologias inovadoras, incluindo o levantamento das necessidades das famílias agricultoras, a implementação de tecnologias sociais adaptadas à realidade local, o fortalecimento organizacional, a capacitação de mulheres e jovens, o estímulo à produção de alimentos saudáveis e o apoio para acesso ao mercado desses produtos.
Segundo Claus Reiner, diretor do Fida no Brasil e chefe do Centro de Conhecimento e de Cooperação Sul-Sul e da Triangular Divisão da América Latina e Caribe (LAC), outras iniciativas no país receberão investimentos internacionais para melhorar a vida dos agricultores. Projetos como Parceiros da Mata, Sertão Vivo, CompensAÇÃO e Dom Helder Câmara (fase III), que também abrangem territórios baianos, estão entre os beneficiados.
"Com o incipiente arranque de quatro novos projetos do Fida no estado, esperamos fortemente que trilhem o mesmo caminho do Pró-Semiárido para garantir a continuidade das ações, nesta nova etapa de forte colaboração do Estado da Bahia com nosso Fundo de Desenvolvimento", disse.
Jaiane Souza de Jesus Silva, Agente Comunitária Rural (ACR) em Queimadas, destacou a importância do projeto para a juventude rural. "Quando o projeto chegou ao meu território, em 2017, os jovens estabeleceram metas e foi aí que tive a oportunidade de ter minha voz ouvida", relatou.
