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Piauí lidera no Nordeste em crescimento de renda

IBGE divulga agenda domiciliar per capita um panorama dos estados do Nordeste | Foto: Geirlys Silva

O Piauí se destaca como líder no Nordeste em crescimento de renda, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro) da Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan).

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, o rendimento nominal per capita mensal no estado aumentou de R$ 1.110, no final do quarto trimestre de 2022, para R$ 1.342, ao término de 2023. Com esse crescimento, o Piauí avançou da terceira para a segunda posição em rendimento nominal domiciliar per capita no Nordeste.

Os rendimentos totais, englobando trabalho, lucros, aluguéis e benefícios, apresentaram um aumento de 20,90% em comparação com o ano anterior, destacando o Piauí como líder na região e ocupando a 5ª posição nacional em variação percentual.

Segundo Leonardo Melo, integrante da equipe de elaboração da Cepro, esse resultado reflete o aumento progressivo nos rendimentos da população residente nos últimos anos, impulsionado pelo crescimento do emprego, aumento do salário médio em algumas categorias, lucros de iniciativas empreendedoras e ampliação da cobertura de benefícios assistenciais e previdenciários.

"Essa tendência tem resultado em mais recursos nos lares, o que, por sua vez, amplia o acesso a bens e serviços, impactando positivamente na qualidade de vida tanto dos residentes quanto de seus dependentes", afirma.

No cenário nacional, o Piauí avançou uma posição, alcançando a 17ª colocação, e reduziu a diferença em relação à renda per capita média nacional, indicando um aumento relativo no alcance da renda média estadual comparada à nacional.

Esses resultados são atribuídos à implementação de políticas públicas voltadas para o setor econômico pelo governo do Piauí, que viabilizaram a atração de novos investimentos e abertura de empresas locais, aproveitando a mão de obra disponível em diversas atividades.

Liderando a lista está o Rio Grande do Norte, com R$ 1.373, seguido pelo Piauí, com R$ 1.342, e a Paraíba, com R$ 1.320. Em contrapartida, os estados de Alagoas e Maranhão apresentam os menores valores, com R$ 1.110 e R$ 945, respectivamente. Esse panorama reflete as disparidades econômicas dentro da região e destaca a necessidade de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico desses estados.

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