Por André Ceciliano*
Durante o primeiro ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma notável transformação aconteceu na economia, mas uma outra, menos visível à população, também ocorreu: a retomada do diálogo federativo e a reaproximação do governo federal com governadores e prefeitos.
O clima de hostilidade e disputas que vivenciamos num passado recente deu lugar a um ambiente de cordialidade e de esforços conjuntos em busca de soluções de problemas vividos pelos gestores públicos, com impacto direto na vida dos cidadãos.
Em 2023, atendemos na Secretaria Especial de Assuntos Federativos, a nada menos que 3.433 prefeitos (62% de todas as cidades do Brasil), 27 governadores. Dessas conversas, se desdobraram em 13.773 demandas atendidas.
Através das caravanas federativas que estamos realizando desde o ano passado, o governo federal inverteu a lógica segundo a qual os gestores públicos precisam se deslocar até a capital federal e fazer uma peregrinação pelos ministérios e bancos públicos para levar convênios e serviços para as suas cidades. Com as caravanas, que envolvem todos os ministérios, CEF, BNDES e Banco do Brasil, além de órgãos federais, Brasília vai até eles.
Essa nova abordagem adotada pelo governo Lula também favoreceu a construção de parcerias sólidas entre os diferentes níveis de governo, resultando numa maior integração e trabalho em conjunto. Temos conseguido mostrar é possível o governo trabalhar em sintonia às reais necessidades do país, e estabelecer um diálogo federativo mais eficiente e colaborativo.
Ao levar os serviços federais diretamente aos gestores, promoveu-se uma abordagem mais inclusiva e próxima da realidade local. Essa estratégia não apenas fortalece os laços entre os entes federativos e o próprio governo, internamente, como também contribui para a construção de políticas públicas para um Brasil cada vez eficiente, justo e igualitário.
*Secretário especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais
