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Alunos alagoanos estarão em feira de ciências

Ao todo, cinco projetos representarão Alagoas na feira | Foto: Thiago Athaíde e Ana Paula Lins / Ascom Seduc

Duas escolas estaduais de Maceió (AL) foram escolhidas para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da USP (Febrace-USP), que ocorrerá em São Paulo de 18 a 22 de março. As Escolas Theotônio Vilela Brandão e Benedita de Castro Lima, junto ao Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e o Sesi estarão representando o estado.

Na Febrace-USP, a Escola Estadual Theotônio Vilela Brandão exibirá o projeto Ecofloor, que visa a produção de pias e pisos cerâmicos utilizando a casca do sururu. Enquanto isso, a Escola Benedita de Castro Lima apresentará seu trabalho sobre a produção de papel feito a partir do bagaço de cana de açúcar. Ambas as escolas foram escolhidas entre 500 projetos semifinalistas após uma avaliação por uma comissão julgadora.

"Os dois projetos têm caráter de pesquisa e visão sustentável, pois lidam com resíduos, mais precisamente o bagaço da cana e a casca do sururu. Além disso, foram impulsionados por duas frentes de incentivo à iniciação científica em nosso estado, o Pibic Jr. e o programa Professor Mentor", afirma o superintendente de Desenvolvimento do Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação, Ricardo Lisboa.

Além das escolas, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e o Sesi também representarão o estado na Febrace. Dois dos cinco projetos alagoanos foram credenciados através da Mostra Científica de Inovação, Tecnologia e Engenharia da Escola Estadual Professora Izaura Antônia de Lisboa, em Arapiraca, realizada em novembro passado.

"Depois de muitos meses estudando e desenvolvendo o projeto Ecofloor, conseguimos obter resultados exitosos. Apresentar esses resultados na maior feira de ciências do Brasil é gratificante, mostrando o potencial dos alunos e motivando os demais estudantes", afirma Tatiane Omena, orientadora do projeto Ecofloor, que, em 2023, venceu o Encontro Estudantil e também foi premiado na Semana Interinstitucional de Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Educação Básica (Sinpete) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

"A jornada para chegar à Febrace foi árdua, mas valeu a pena. A pesquisa na escola é muito valiosa, tanto para os estudantes quanto para os professores e escola. Olhando para trás, é difícil pensar que chegamos tão longe", declara Felipe Rodrigues, orientador do projeto de produção de papel à base do bagaço de cana.

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