Mato Grosso do Sul registrou em julho saldo de 3 mil empregos formais, segundo dados do Observatório do Trabalho estadual, divulgados pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e pela Fundação do Trabalho (Funtrab), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foram quase 36,4 mil admissões contra 33,7 mil desligamentos no período.
No acumulado entre janeiro e julho, o estado abriu 26,7 mil novos postos com carteira assinada, o que representa aumento de 4,2% em relação ao estoque de empregos de 2024.
Com esse resultado, Mato Grosso do Sul ocupa a 13ª posição entre as unidades da federação em geração de vagas. Nos últimos 12 meses, de agosto de 2024 a julho de 2025, o saldo foi de 16,6 mil postos, chegando a 697 mil vínculos ativos.
A taxa de rotatividade ficou em 32,69%, dentro da média nacional. O ritmo de admissões em julho avançou 69% em relação a junho e 4,1% na comparação com o mesmo mês de 2024.
Já os desligamentos cresceram 6,5% em relação a junho, mas caíram 1,56% frente a julho de 2024. Entre os setores, a construção civil liderou com quase 1,2 mil novos vínculos, seguida por comércio (675) e serviços (603). No recorte municipal, Campo Grande liderou com saldo positivo de 583 vagas, seguida por Inocência (376), Chapadão do Sul (343), Nova Alvorada do Sul (221) e São Gabriel do Oeste (218).
Os municípios com os maiores resultados negativos foram Dourados (-154), Água Clara (-104), Caarapó (-95), Três Lagoas (-92) e Rio Brilhante (-81). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral do IBGE mostrou que a taxa de desocupação caiu para 2,9%.
