Instituições do DF investigam explosões na praça dos três poderes

As instituições do Governo do Distrito Federal estão se manifestando sobre as explosões e autoextermínio que aconteceu na noite do dia 13 de novembro. Pouco tempo depois do ocorrido, a vice-governadora do GDF, Celina Leão (PP), se pronunciou em coletiva de imprensa.

Durante a coletiva do dia 13, a governadora em exercício, uma vez que Ibaneis Rocha estava em licença até 17 de novembro, apontou que provavelmente trata-se de um caso isolado com atuação de um “lobo solitário” e confirmou que há um grupo de trabalho montado.

O jornal entrou em contato com Celina que, em nota ao jornal, confirmou que todos os protocolos estão sendo aplicados.

“Todos os protocolos de segurança foram executados em resposta às explosões ocorridas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Anexo 4 da Câmara dos Deputados. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, garantiu que todos os protocolos de segurança fossem executados em resposta às explosões ocorridas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Anexo 4 da Câmara dos Deputados”, enviou em nota.

O Correio da Manhã entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) que confirmou a investigação segue sob comando da Polícia Federal com auxílio do policiamento local.

“As operações estão sendo conduzidas de forma integrada, com a colaboração de órgãos locais e federais. As investigações estão sob responsabilidade da Polícia Federal, com o apoio das polícias Civil e Militar do Distrito Federal”, afirma nota ao jornal.

Ainda, a Polícia confirmou ao jornal que foram encontrados 8 explosivos na esplanada.

“A Operação Petardo foi acionada, mobilizando equipes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE/PMDF). As equipes isolaram o local e realizaram varredura com cães farejadores. A Polícia Civil (PCDF) também esteve no local para coleta de informações e realização da perícia que continuou até a madrugada do dia 14. Foram localizados 8 explosivos na esplanada”, completa.

O caso está sendo tratado pelos órgãos de Segurança Pública, segundo matéria da Agência Brasília, como ato terrorista e contra o Estado Democrático de Direito, cometido por Francisco Wanderley Luiz de 59 anos, à época do fato. 

Moradia em Ceilândia

A SSP também confirmou que o autor estava morando na região administrativa de Ceilândia e que no local novos artefatos foram desarmados.

“Diligências adicionais foram realizadas na residência do autor, em Ceilândia (DF), onde novas evidências foram encontradas. Durante a operação, foi identificado material potencialmente explosivo junto ao corpo do autor, além de um aparelho celular. O Esquadrão de Bombas do BOPE deu continuidade à neutralização dos artefatos e à coleta de vestígios até a madrugada de 14 de novembro. O local permaneceu isolado para a realização da perícia e neutralização dos artefatos”

Em contato com a Polícia Militar, confirmaram que foram encontrados 2 explosivos na residência.