O fim de semana no Distrito Federal foi marcado por fortes chuvas. A Região Administrativa de Sol Nascente foi a que sofreu mais danos resultantes do temporal, que gerou alagamentos que abriram crateras e deixaram famílias desabrigadas.
Segundo dados do Inmet, choveu até 96mm apenas no fim de semana. Ainda, até o momento, a precipitação alcançou 423,6 mm na capital, 200 mm acima da média esperada nesta época do ano.
Obras
Ao Correio da Manhã, a Secretaria de Obras do DF informa que as equipes já estão mapeando espaços atingidos.
“As equipes já estão em campo realizando o mapeamento das áreas mais afetadas e adotando medidas emergenciais para mitigar os impactos. Na região do P Norte, em Ceilândia, equipes da Novacap trabalham na recuperação do pavimento danificado e na limpeza de bocas de lobo para assegurar o escoamento adequado das águas pluviais. Além disso, obras de ampliação das bocas de lobo estão em andamento nos pontos mais críticos, reforçando a capacidade de drenagem da região”.
“É importante esclarecer que os principais problemas registrados durante as chuvas recentes ocorreram no Trecho 2 do Sol Nascente, onde as obras de infraestrutura já estão completamente concluídas. No entanto, a intensidade e o volume das precipitações superaram a capacidade do sistema de drenagem de Ceilândia, que, em alguns pontos, não foi capaz de captar a grande quantidade das águas, causando o escoamento para áreas adjacentes”, completa.
A Novacap informou para o jornal que foi realizado, nesta segunda-feira (25), reunião para ampliar estratégias.
“A força-tarefa foi montada após as fortes chuvas que atingiram o Sol Nascente/Pôr do Sol na noite de sábado, onde a equipe da Novacap começa a atuar em três frentes: pavimento, desobstrução e drenagem. A Companhia informa que durante reunião na manhã desta segunda-feira, órgãos do Governo do Distrito Federal definiram ações a serem implantadas nas regiões de Ceilândia e Sol Nascente após as fortes chuvas que atingiram esses locais no fim de semana”.
Auxílio financeiro
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) confirmou ao jornal que foram 29 famílias atingidas e cinco ficaram desabrigadas.
“A Sedes ofereceu acolhimento em alojamento provisório montado para atender às vítimas, mas elas não aceitaram. A pasta informa, por fim, que as equipes que estiveram no local solicitaram o Auxílio Vulnerabilidade e Calamidade às famílias em caráter de urgência”.