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Médica é exonerada após morte de grávida

Gestante morreu após ter atendimento recusado | Foto: Arquivo/Agência Brasília

O governo do Distrito Federal exonerou a médica responsável pela obstetrícia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A decisão é motivada por denúncias de negligência hospitalar, após uma mulher grávida ter o atendimento recusado na unidade e morrer horas depois.

No último sábado (20), Tairine, de 30 anos, que estava grávida de 9 semanas do primeiro filho, procurou atendimento no HRT. No entanto, segundo o marido da jovem, a equipe que estava de plantão alegou que a unidade atendia apenas moradores de Taguatinga. Posteriormente, o casal ainda tentou atendimento nos hospitais regionais de Samambaia e Ceilândia, antes de retornar para o HRT, onde o quadro clínico de Tairine se agravou, e ela veio a óbito. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, uma sindicância será instaurada para apurar o caso. Durante a investigação, os funcionários que atuaram no dia serão ouvidos.