As acusações contra Jorge Luiz Ramos Caiado — primo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado — por suposto envolvimento na morte do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante desdobraram novos acontecimento. Após as denúncias, o governador Ronaldo Caiado (UB) implementou alterações no comando da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO). O coronel Newton Castilho, cujo depoimento ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) resultou na denúncia contra Jorge Caiado, foi removido do cargo que ocupava na corporação.
Uma das mudanças notáveis no alto escalão da PM-GO foi a substituição do coronel André Henrique Avelar de Sousa, que entrará para a reserva, pelo novo comandante-geral, Marcelo Granja. Logo após assumir o cargo, Granja emitiu uma portaria que retira Newton Castilho de sua posição de assistente policial militar no Congresso Nacional. Agora, Castilho foi transferido para trabalhar na Ajudância Geral, situada no quartel do comando geral em Goiânia, cargo geralmente ocupado por um tenente-coronel, patente inferior à de Castilho.
Na mesma portaria, a coronel Núria Guedes da Paixão e Castilho, esposa de Newton Castilho, foi dispensada de seu cargo como chefe do Comando de Gestão e Finanças da PM e realocada para a 4ª Seção do Estado Maior Estratégico. Embora a portaria não tenha especificado qual será sua nova função, ela substituirá a posição de um tenente-coronel, que também é de patente inferior a que ela possui. O coronel Karison Ferreira Sobrinho, que era comandante de Apoio Logístico e Tecnologia da Informação, também foi dispensado. O subcomandante-geral será o coronel Ênio José Carlos Hans, que substitui o coronel Clives Pereira Sanches.
