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Primo de Caiado é acusado de homicídio

Um primo do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), responde por uma acusação de assassinato. O processo foi movido pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), nesta terça-feira (19). De acordo com o documento, Jorge Caiado é acusado de ter feito parte do assassinato do empresário Fábio Alves Escobar em 2021. Além disso, para ocultar o crime, outras sete pessoas teriam sido assassinadas, entre elas, uma mulher grávida. Também foram denunciados 12 policiais por participação no crime. O principal suspeito e mentor apontado pela investigação é o ex-integrante do governo de Goiás, Carlos César Savastano de Toledo, que é conhecido como Cacai. A Justiça decretou a prisão de Cacai em novembro do ano passado. Ele coordenou a campanha política do então senador Ronaldo Caiado em 2018 e, após o início da gestão, ganhou o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Em 2020, Cacai foi preso por suspeita de fraudes em licitações e perdeu o cargo. O assassinato teria sido motivado por críticas contra o governo e denúncias de Escobar contra Cacai, já que a vítima chegou a trabalhar na campanha que elegeu Ronaldo Caiado em 2018, mas acabou se desentendendo com integrantes da gestão, posteriormente. Em um vídeo postado nas redes sociais, Escobar chegou a expor R$ 150 mil que, segundo ele, seria dinheiro de propina oferecida por Cacai. O MPGO denunciou Cacai como mentor da morte de Escobar. Posteriormente, os 12 policiais militares foram incluídos no processo e, nesta terça-feira (19), Jorge Caiado, que é assessor na Assembleia Legislativa de Goiás, foi denunciado por ter incentivado e prestado auxílio à execução. Escobar foi morto aos 38 anos em uma emboscada em 23 de junho de 2021.

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