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DF vai inaugurar Memorial Internacional da Água

Maquete mostra o Museu da Água, o Centro de Estudos da Água e o anfiteatro | Foto: Divulgação/Adasa

Em 22 de março é celebrado o Dia Mundial da Água. Para marcar a data, a Adasa (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal) lançou o Memorial Internacional da Água (MINA). O projeto foi apresentado na Embaixada de Portugal, durante o evento Conexão Brasília Museu Aberto.

A estrutura do MINA foi desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e servirá como palco de debates acerca das discussões globais sobre os recursos hídricos. O complexo arquitetônico foi apresentado em formato de maquete, feita pelo maquetista Gilberto Antunes, que trabalhou durante 50 anos com Niemeyer. As miniaturas foram elaboradas com papel cartão e acrílico pintados. Integram o projeto quatro núcleos principais: o Museu da Água, o Centro de Estudos da Água, o anfiteatro e os prédios administrativos.

O projeto será construído na orla do Lago Paranoá, próximo à Concha Acústica. O diretor-presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, e o coordenador do projeto e diretor da agência, Rogério Rosso, apresentaram o projeto a representantes diplomáticos de vários países.

"Vai ser mais do que uma joia arquitetônica para o Brasil", declarou o embaixador de Portugal, Luís Faro Ramos. "Vai se constituir um centro internacional de pesquisa sobre a água, que é um dos temas mais importantes da nossa época.", completou. O memorial vai servir para disseminar informações e discussões sobre o uso responsável das águas, além de cursos e exposições. "Hoje tivemos a oportunidade de ver como Brasília, da utopia à capital, chega a todos os lugares do mundo", ressaltou Raimundo Ribeiro. "Nosso objetivo é disseminar mundialmente a discussão sobre a água, por se tratar de um bem vital para a humanidade. O Brasil, por deter 12% da água doce disponível no planeta, não poderia deixar de oferecer uma alternativa que é um palco internacional para todos aqueles que querem propor discussões e estudos sobre o tema", afirmou o diretor.

Rogério Rosso, por sua vez, acrescentou: "Tivemos a felicidade de resgatar um projeto do Niemeyer feito há décadas que vem consolidar o papel do Brasil na questão hídrica, mas também envolver a comunidade internacional. A premissa é que os nossos parceiros, aqueles que entendem a importância do MINA para o mundo, serão na verdade os grandes fundadores no ponto de vista da sua criação e participação no dia a dia".

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