A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) iniciou um processo de modernização dos serviços de audiências em Mato Grosso do Sul. Com isso, foram substituídos todos os equipamentos. Além disso, agora o contato entre os policiais penais responsáveis pelas unidades e o judiciário pode ser realizado por videoconferência, o que diminui a dependência da telefonia fixa. O investimento do órgão federal no novo sistema é de R$ 2,14 milhões.
Segundo o juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira, titular da Vara de Execução Penal do Interior, as videoconferências além de promover uma economia de recursos públicos, melhoram a celeridade das ações.
"Processo mais rápido, uma resposta judicial mais rápida e com menos valor gasto pelo Estado durante o processo criminal, então eu só vejo vantagens", avaliou o magistrado. "E aqui no estado todas as unidades são dotadas do sistema de videoaudiências, e funcionam bem, o que facilita o processo e agiliza muito a instrução processual", elogiou.
A Agepen também está em processo de implementação de um kit de biometria e promove a reforma de 28 salas de cadastramento e identificação de presos em unidades penais. As medidas que já são exigidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, dá exemplo de como a modernização pode gerar uma economia expressiva ao estado.
"São inúmeros os benefícios, como mais agilidade no andamento dos processos e redução de custos aos cofres públicos, pois evita gastos de combustível e de veículos com deslocamento de presos, além de maior segurança da sociedade em geral, já que não é necessário retirar o custodiado do presídio", disse o diretor.
